quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

CHATEAU FAUGERES

O VANGUARDISTA

Chateau de arquitetura surpreendente que virou ponto de referencia na região.
Este chateau tive um divisório de águas em 2005, quando Silvio Denz, um famoso na industria da perfumaria decidiu compra lo.
Apaixonado pela arte e a arquitetura, decidiu contratar  ao famosíssimo Mario Botta para reconverter este antigo Chateau construído no seculo dezoito e vira lo rapidamente num ícone de arquitetura, alem das instalações  bem modernas em sintonia com essa nova cara que o Chateau ganhou nos ultimos 10 anos.
O Chateau se ergue  no pacato povoado rural de Saint-Étienne-de-Lisse, a poucos kilometros passando Saint Emilion, um povoadorzinho para não perder.



No ano 2012 o Chateau Faugeres atingiu a categoria de Grand Cru Classé.
Ingressar na categoria Grand Cru obriga ao produtor a seguir normas bem rigidas, bem mais estritas que um Saint Emilion normal.
Obriga a um minimo de graduação alcoólica (11,5%), a uma quantidade máxima a explorar por hectare, a uma gramagem menor de açúcar por litro e a um tempo maior em barricas, 14 messes a mais do que um não Grand Cru.
Tudo isto permite ao comprador, nos, a entender as diferentes categorias, as diversas nomenclaturas e em definitiva ter a certeza do que estamos comprando.



A visita foi bem interessante, vimos o passo a passo de como os vinhos são feitos percorrendo cada canto da propriedade e analisando o terroir particular desta região.








A varanda onde a degustação é feita tem uma vista bacana, bem panorâmica da região.Uma varanda de sonho para um fim de tarde contemplando a tarde ir embora na bela companhia de amigos e de grandes vinhos.






CHATEAU FAUGERES BORDEAUX BLANC 2011
Foi em 2006 que nasceu a ideia de produzir um branco em Faugeres, que no caso desta safra é uma mistura em partes iguais de Sauvignon Blanc, Semillón e Sauvignon Gris.
Frutado, bem aromático em nariz e uma boca media; um vinho refrescante, sem complexidades.



Na sequencia continuamos a degustação com o
 CAP DE FAUGERES COTES-DE-CASTILLON 2008  


Do mesmo proprietário e localizado na comuna de Sainte-Colombe a uns 50 km ao norte, este Chateau de 46 hectare produz este blend maioritariamente Merlot com aporte de cabernet franc e sauvignon.
Safra dum ano frio e difícil, o que provocou a colheita tardia...mas boa no resultado final.
Um blend bem estruturado com uma nariz intensa, convidativa e misteriosa,. 
Em boca é equilibrado, de boa persistência e um passo guloso por boca....acabou me faltando alguma coisa para me apaixonar. 
Bom exemplar mas uma safra que no mercado esta com um preço de 32 Euros... bem acima da media deste vinho..na faixa dos 15/20.




 CHATEAU FAUGERES 2006    
SAINT EMILION GRAND CRU  

Outro blen maioritariamente MERLOT, tipico da região.
A diferença do Cap, esta safra foi dum ano foi bem mais cálido e deu como resultado um bom exponente da região também:  taninos aveludados, corpo médio, tinha se desenvolvido bem em garrafa mas ainda precisava se soltar mais.
Para mim e muito importante a oxigenação do vinho antes de cata-lo:  ao ser um vinho de guarda abri-lo na hora da degustação e não minimamente 45 minutos antes conspira contra o  próprio  vinho, pois um deve projetar o que o vinho pode vir a ser e não o que é realmente.
Projetei um vinho interessantíssimo, já no ápice do seu desenvolvimento, muito bem estruturado, se destacando mais pela sua potencia e força que pela sua elegância. 
Bem balanceado entre fruta e madeira, um bom vinho na faixa dos 40 Euros (160 reais).




Ficamos na vontade de experimentar o Peby - FAUGERES, mas não nos foi oferecido.

Agradecemos o convite e a cordialidade de todo o equipe do Chateau precedentemente a nossa chegada e na visita em si própria.
  

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

CHATEAUX DU TERTRE



Grand Crú Classé desde 1855 e com a D.O.C Margaux o milenário Chateau de Tertre localizado só a 25 km de Bordeaux tem uma historia vasta e muito rica, com origens que remontam ao seculo XII. 
Em todo este milênio o Chateau passou pelas mãos de diversos proprietários de diferentes nacionalidades, e finalmente o  holandês Eric Jelgersma em conjunto com investidores belgas compraram o chateau no final do seculo XX.
O investimento deles foi grande na restauração e o resultado é  visualmente impactante... um Chateau imponente.




A visita, habitualmente paga, vale a pena pois o Chateau é realmente de filme e o tour bem completo mostra desde a explicação técnica do terroir até a degustação final passando por cada uma das etapas de produção e estacionamento do vinho.























Na"rota dos Chateau", a D2,  e a menos de 3 km deste se divisa o outro Domaine deles, o Chateau Giscours, também impressionante e aberto para visitação..



Nos tivemos uma visita fora dos padrões tradicionais e agradecemos profundamente a Adeline Maillard do serviço de visitas: a comunicação e predisposição do Chateau foi perfeita em todos os sentidos antes da visita, no mesmo dia que passamos por lá e na comunicação após da viagem.



Percorremos cada uma das áreas do Chateau, pisamos esse terroir privilegiado e apos duma detalhada  e fascinante  explicação técnica fomos na degustação propriamente dita, onde catamos os dois vinhos da vinícola.


 CHATEAU DU TERTRE 2006 MARGAUX 


Este 5eme Cru Classé é um blend de Cabernet Franc, Sauvignon e Merlot quase que em partes iguais; pertencem a vinhedos plantados a cinquenta anos.
Nariz especiada mas ainda rustica, pouco convidativa inicialmente...aos poucos foi oferecendo fruta fresca, cereja principalmente.
Em boca entrega elegância, passa pelo palato com personalidade mas um pouco austero; de corpo médio. delicado é com persistência media.Vinho equilibrado com uma madeira não invasiva.
Esperava algo a mais deste vinho, mas para dar uma opinião definitiva deverei cata lo a garrafa inteira após uma bela oxigenação; ele foi aberto para nos na hora e na minha percepção é que ele precisava respirar para expressar o que tem de melhor para oferecer.








LES HAUTS DU TERTRE 2004 


Este segundo vinho do Chateau é´um blend de C.Sauvignon (54%), Merlot e Cabernet Franc, mais um pequeno aporte do Petit Verdot.

Duma cor rubi, ele solta notas florais  e de frutas vermelhas; no paladar a fruta aparece logo de cara, taninos firmes é um final curto, sutil, sem uma persistência marcante.

É um vinho de 20/25 Euros na Europa, não me apaixonei por ele mais é uma opção interessante dum segundo vinho dum Chateau Grand Crú Classé nessa faixa de preços.

Conspirou na minha avaliação que foi bebido de manhã, é não é meu melhor horário para degustar um vinho.




















Visita agradabilíssima, atendimento nota 10, vale e muito a pena para quem planeja visitar esta área da França, agendar uma visita neste Chateau.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SÃO PAULO: SYMPA - O NOVO FRANCÊS DO JARDINS

 Interessantíssimo menu executivo 



No mesmo lugar do extinto L´Epice, e praticamente com a mesma mobília, abriu a dois messes este francês baixo a mao do chefe Thiago Cerqueira Lima, com um executivo para considerar e muito para quem trabalha na área de Jardins ou da Av. Paulista.
Corajosa proposta no almoço, por 49 reais e com o couvert incluso; Não é fácil com esse limite orçamentário fazer uma cozinha criativa e saborosa...alguns pratos brilharam mais do que outros, é verdade, mas comemoro a audácia, o fato de poder oferecer uma refeição em três passos bem mais do que correta, por um custo beneficio alto. 
Menu enxuto, duas opções em cada passo, mas brilhantemente apresentadas em todos os casos.





Simpático e muito honesto couvert com pães quentinho, manteigas de ervas e pate de campaigne.





Nas entradas de longe a sopa de gaspacho foi a entrada do dia, refrescante, um tomate com acidez equilibradíssima e o manjericão aportando um toque herbáceo. 


A salada não convenceu, mix de folhas com beterraba e rabanete com crocante de amendoim em redução da própria beterraba, pomposa na descrição dos ingredientes, mas sem muita magica e pouco saborosa.





Nos principais sobressaiu a peixe do dia, o carapau, mesmo não sendo uma porção generosa, foi bem acompanhado de legumes grelhadas, purê e emulsão de mandioquinha, e tomates descascados.
Prato equilibrado e delicado, peixe saboroso, alta cozinha num executivo de preço camarada.


Meu prato, uma paleta suína maturada e prensada que desmanchava na boca, pecou pela escassez, pois boa parte dela era gordura...prato leve e que precisou dumas pesadas mandioquinhas para me saciar.
Pena pois a proteína oferecida estava no seu ponto perfeito de cozimento, só que não pode dar a sensação de ser um acompanhamento; Acho a foto descritiva em si própria... as proporções não estão certas, a mandioquinha parece a estrela do prato e não deveria.




Das sobremesas brilhou a pain perdú, GLORIOSO!
Mais um exemplo da inquestionável mão do chefe para a cozinha; a sua criatividade tampouco está em discussão.
Baunilha presente e marcante, servido na temperatura certa, brioche frito a perfeição para deixa-lo crocante e perfeitamente acompanhado de sorvete, a unica pena que foi a minha sugestão para a minha esposa.



O strudel, embora quentinho e com massa crocante e deliciosa, pecou pela falta dum acompanhamento melhor, o chantilly não equilibrou o prato, um sorvete neutro tivesse acompanhado melhor contrastando a temperatura do strudel.


Estas pequenas derrapadas não diminuem nem um pouco a grata sensação geral.

Em definitiva, grande achado deste restaurante com alta cozinha, criativa e dum grande custo benefício; Só faltaria ajustar pequenos detalhes pra virar um dos meus restaurantes prediletos na hora do almoço.
Eles oferecem na janta um menu de passos, de três quatro ou cinco passos, com preço que começa em R$110 na primeira opção, e que mal posso esperar para experimentar.





Super recomendável!

SYMPA
Haddock Lobo 1002, Jardins, São Paulo
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

RIO - PICI TRATTORIA

 AGRADÁVEL SURPRESA  

Dentro duma Rio absurdamente cara na hora de sair jantar fora, o Pici aparece como uma opção atrativa; Uma localização privilegiada num bairro top, boa cozinha, e muito bom serviço a preço, digamos, honesto.

Um grande diferencial neste restaurante em pleno Ipanema é a possibilidade de levar o seu próprio vinho pois eles não taxam a rolha.
Sempre terei o enorme prazer de destacar este tipo de estabelecimentos num pais onde pedir vinho significa na grande maioria dos casos ser esfaqueado sem misericórdia por empresários inescrupulosos.

Não saí extasiado pela comida, mas tampouco pedi tantos pratos para ter uma real dimensão da cozinha e uma impressão definitiva...não sera a ultima visita com certeza. 

A segunda alegria, a primeira foi a confirmação de que a rolha do vinho não é taxada, foi o delicioso pão servido no couvert, com boa caponata italiana.



Os principais não provocaram suspiros, mas estavam saborosos; A lasanha de berinjela, bem gratinada no forno foi a pedida da minha esposa aprovando ela...eu dei umas garfadas e gostei do prato, mas não me apaixonei por ele

Os nhoques ao pesto, macios, no ponto exato de cozimento (foto do capa) e em porção farta, agradou e muito...talvez a proxima seja uma entrada a dividir mais do que um principal, mas aprovadíssimo.  

O tiramisu, a caros 24 reais, deixou a desejar: sabor de cafe quase imperceptível, mascarpone sem sabor marcante; surpreendeu também o formato com as champagnes no piso e no teto e não misturadas com o resto dos ingredientes.

A carta de vinhos, algo cara, não impediu testar uma meia garrafa de branco, um chardonnay chileno de Casablanca, gastronômico justo para o calor do meio-dia carioca



De segunda a sexta ao meio dia oferecem um menu executivo por menos de 45 reais, é bom ficar de olho.

Resumo da Opera: Um bom italiano no coração de Ipanema e a bom custo benefício, com o grande adicional de poder levar seu próprio vinho.




Pici Trattoria
R. Barão da Torre, 348 - Ipanema, Rio de Janeiro - 

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

RIO - L´ATELIER DU CUISINIER


 ALMOÇO GOURMET NO CENTRO DO RIO 


Restaurante colocado no segundo lugar no ranking de TA despertou rapidamente a minha curiosidade inicial, e aproveitando que no ultimo fimde largo do ano o tempo decididamente não acompanho na cidade maravilhosa, aproveitamos par curtir e avaliar o almoço executivo deles, a 78 reais, que oferece pessoalmente o Chef David Jobert.

Sempre digo que o ranking do TA esta bem longe de ser uma unica referencia na hora de escolher um restaurante, mas serve sim como o passo inicial para começar uma pesquisa, que deve e precisa ser contra checada com outras fontes de informação como blogs, outros sites ou avaliações de média conhecida.

O menu executivo do L´Ateier du Cuisinier apresenta uma trilogia de entradas da casa em sua versão mini, um principal a escolha entre três opções que o Chef escolhe para o dia e uma degustação de sobremesas.

O restaurante é um pequeno espaço sem muito charme bem no centro do Rio, bem longe do glamour de Leblon ou Ipanema onde o mesmo Chef atende o seu outro restaurante, o Bistrô, pelas noites. 
Consequentemente, a expetativa era grande e focada claramente na comida.

Um amousse bouche pra começar com esta gostosa sopa de brócolis, ideal para o inesperado frio carioca


A trilogia de entradas (foto do capa) mostrou altos e baixos: um marcante e intenso queijo de cabra acompanhado de salada como o ponto mais alto, um correto cous-cous com insuficiente salmão marinhado e um "velouté" de pato que não impressionou, monótono demais...talvez um patê de campaigne tivesse sido um melhor parceiro dos gostosos pães inclusos no menu e repostos permanentemente na mesa.
 



Nos principais eu acertei em cheio com o Risoto negro em tinta de lula com fricassê de camarões e chorizo ibérico: prato contundente, com bom contraste de sabores, o chorizo dando o toque exótico que o prato pedia; perfeito ponto do risoto, molho equilibrado e bons camarões, que eu tivesse puxado no extravirgem para elevar o seu sabor.
Amei o prato e voltaria ao restaurante só por ele!




A minha esposa foi no peixe do dia, uma das três opções de principal...o prato, embora brilhantemente apresentado, estava só correto no sabor: o namorado com creme batatas e mexilhões era equilibrado, leveza num molho bem logrado de marinheira de caldo de peixe e vinho branco, mas o namorado não provocou suspiros, e a porção foi um pouco justa.


Num bistrô deste naipe. cozinha de autor,  a culinária tem duas regras sagradas: os pratos precisam ter a mesma quantidade para evitar sensações ruins na mesa e atingir um patamar em todas as suas criações e não só nalgumas, pois acaba gerando mal humor e baixo astral em quem errou na pedida.
A experiencia não pode passar pela sorte da escolha...neste caso a excelência do risoto prejudicou ao peixe.






Na sobremesa uma degustação com altos e baixos, um creme brulee de cafe  parfait, mais tanto a tartelette  de doce de leite quanto o sorvete de manga com lima não apaixonaram.


O serviço e bom, com garçons explicando cada uma das criações do dia que componem o menu, o Chef David  é quem prepara e faz pessoalmente o acabamento dos pratos, o preço e justo pelo que se oferece, mas não saí de lá extasiado quanto imaginei.

L´ATELIER DU CUISINIER
Rua Teofilo Otoni 97, Rio de Janeiro


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

SÃO PAULO - A TABERNA DA ESQUINA - HARMONIZAÇOES


  PROPOSTA A LAPIDAR 


O famoso chef português Vitor Sobral espalhou as propostas gastronômicas da sua terra em solo paulista em três endereços.

Numa delas, a Taberna, se ofereceu uma janta harmonizada com os vinhos Bojador, orgânicos e com a presença do enólogo Pedro Ribeiro.

Os vinhos eram bons e eram servidos generosamente, a cozinha impecável, o serviço atento, mas alguma coisa não me fechou...de fato uma combinação de fatores.

Talvez a pouca interatividade do enólogo, que passou pelas messas mas que aproveito pouco a opção de falar sobre Alentejo, do terroir,  das caraterísticas climáticas e geológicas, mas principalmente falar sobre este tipo de vinhos, feitos em vasilhas de barro, com o desafio, as obrigações para poder ser DOC Vinho de Talha, como se fermenta, como se vinifica...nada disso foi falado. 

A cozinha, impecável como falei na execução e na temperatura dos pratos quanto na qualidade dos ingredientes, deixou a desejar no tamanho das porções e numa sobremesa sem capricho.
O valor da janta era de 165 reais por barba, quase 50 Euros, pelo que o analise esta feito na relação preço qualidade investido.

A janta começou com um saborosos bolinhos de bacalhau e de bacalhau com camarão: Leveza na fritura, bacalhau marcante, execução correta, temperatura perfeita, fantástico começo, só pecou pelo tamanho da porção: dois de bacalhau e um do outro pra cada deixou a sensação de pouco, no primeiro dos quatro passos

Impressão que melhorou no segundo passo, um espeto de polvo a dividir com purê de abacate. Qualidade na matéria prima, boa harmonização com o vinho de talha escolhido (6 messes em vasilha de barro), polvo a temperatura ambiente para harmonizar com o purê...talvez um espeto menor, mais um para cada, visualmente seria mais aconselhável. 





No terceiro passo a alheira com quiabo e pickles de cenoura, embora saborosa pecou e muito pelo tamanho servido: foram duas rodelas com legumes grelhadas..
A foto é gráfica o bastante: esse é o terceiro passo para duas pessoas.
Bem harmonizado com o Bojador tinto 2014, tinto jovem, guloso.




O quarto passo deixou um melhor sabor de boca, um black angus no ponto certo e servido com mandioquinha ao murro



Os vinhos harmonizaram perfeitamente com os pratos, o primeiro um branco jovem, alegre, fresco, fácil de beber e o segundo um vinho com mais corpo, com outra estrutura mas pouco convidativo na primeira e segunda nariz..Os dois aprovados, mas o preço pedido por um deles, de 99 reais, pareceu excessivo considerando que é um vinho de menos de 10 Euros em Portugal.





Os tintos surpreenderam menos, o primeiro um blend de Touriga Nacional  Trincadeira e Aragonez: gastronômico, fácil de beber, boca gulosa.
Achei algo rustico o segundo apresentado, aquele de Talha, e desconheço o valor a ser comercializado aqui para estabelecer seu RPQ.






















Resumo da Opera: boa cozinha,bons vinhos, proposta interessante mas que precisa se ajustar; ter ao enólogo produtor dos vinhos e não dar ao cliente a possibilidade de extrair os seus conhecimentos me deixou com a sensação que alguma coisa faltou.
Faltou previa, algo de imaginação na organização do evento; Os enófilos que nos aproximamos motivados e atraídos pela presença dele, sentimos que poderia ter sido melhor aproveitado.