quarta-feira, 10 de junho de 2015

VINHOS CONDEMINAL

Atamisque apresenta a sua nova linha


A vinícola Atamisque, que tive o prazer de conhece la de perto na minha ultima visita a Mendoza
( http://enogastrogringo.blogspot.com.br/2014/11/bodegas-atamisque.html) criou uma nova linha, os Condeminal; o nome não é por acaso, é o sobrenome da esposa do John Du Monceau o dono do Atamisque e sobre quem falei e muito na materia anterior.
Se apresentam com uma linha de entrada, os chamados "poncho pampa" e os de alta gama os "poncho llama".

Dos seis exemplares que componem a nova proposta, experimentei três deles, com uma muito grata impressão, mais ainda sabendo que vem dum pessoal realmente apaixonado pelo que faz.

PONCHO PAMPA CABERNET SAUVIGNON 2013: Um cabernet pronto pra beber.
 Sem complexidades,  é um vinho muito honesto, que não pretende mais do que é.
Não tem passo por madeira, vinho que solta fruta em nariz e que viaja e muito fácil pela boca.
Boa impressão final.



PONCHO DE LLAMA MALBEC 2012: O irmão gêmeo não reconhecido do Catalpa.
Passa 12 messes metade em madeira e a outra em inox...o resultado é um tinto elegante, equilibrado, com estrutura e com muita fruta, sensações e das boas que também tive com o Catalpa Malbec oportunamente.
Grande vinho, para ficar de olho no seu valor de mercado e abastecer a adega.



PONCHO DE LLAMA CABERNET SAUVIGNON 2012: especiadinho, algo mineral, fresco e frutal, com um muito bom final de boca, persistente e taninos firmes; outro para ter muito em conta.

Desconheço o valor aqui, pois estavam na procura dum importador para esta linha na ultima Expovinis.



Experimentei também, por uma cortesia de Jean- Edouard de Rochebuet, Diretor Geral de Atamisque, o seu espumante Vicomte De Rochebouet Extra Brut Rosé...OH LÀ LÀ!!!


Fresco, elegantíssimo, blend de Chardonnay e Pinot Noir e que impacta a todos os sentidos.
Visualmente a garrafa parece um champagne francês e uma vez aberto já a sua sedutora cor salmão rosado pálido é um chamariz, intrigante, enigmático.
Paixão ao primeiro gole, super convidativo, bem frutado, elegante com pequenas bolhas, um espumante de altura em todos os sentidos, não só porque é feito a 1.300 metros.
A produção é pequena, quase que um trabalho artesanal
Um ano maturando em garrafa antes de sair ao mercado dão a este grande espumante o corpo necessário para sobressair pela sua fineza e elegância, sem perder frescura e impacto frutal.
Grande descoberta, não sei se é comercializado no Brasil ainda, estavam na procura dum importador.
Espumante de gente grande, para agendar e checar periodicamente se aparece finalmente por aqui, pois imagino um valor sensivelmente inferior a os outros da sua categoria.







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