Neste tipo de eventos a quantidade de vinho é extraordinária e eu só participei o primeiro dia, pelo que as dicas são bem limitadas nesta oportunidade.
O fato de não aparecer na minha lista simplesmente significa que não tive a chance de experimenta -lo.
Com certeza me perdi muitos vinhos excelentes...mas vamos falar dos que sim degustei e gostei:
VINHOS FRANCESES: testei vários e fiquei impressionado gratamente com os de Jean Louis Trocard
Clos de la Vieille Eglise 2011 é um blend de Merlot e Cabernet Franc...
Ocupando só 1,5 hectare em Pomerol este vinho passa uns 20 messes em barricas francesas de primeiro uso.
É um vinho sutil, elegante., refinado, a frescura aportada pelo Cabernet Franc encorpa ainda mais o produto final. Nariz intensa, cheia de frutos pretos.
Em boca é guloso, complexo, sedutor...com final persistente, pedindo mais.
Vai evoluir em garrafa...tem grande potencial de guarda.
Chateau Franc La Rose 2011 é outro blend de Merlot e Cabernet Franc.
É um Saint Emilion Grand Cru e me impressionou bem menos, não tão potente em boca e sem a sutileza e refinamento do Eglise.
Chateau La Croix Bellevue 2009 Um Lalande de Pomerol gostoso, mais leve, um blend de 50% Merlot e 25% de C.Sauvignon e C.Franc.
Passa 14 messes em barricas de primeiro e segundo uso, de bom preço na França, na faixa dos 15 a 20 Euros, não quero nem imaginar o preço aqui no Brasil.
Para agendar e degustar lá, boa opção nessa faixa.
Gostei bem mais do Chateau Croix de Rambeau 2009, um d.o.c Lussac- Saint Emilion, um grande Merlot com pequena contribuiçao de 10 % de Cabernet Franc; passa 14 messes barricado.
Na mesma faixa de preços que o anterior, em nariz é convidativo, soltando bons aromas a frutos vermelhos. Bem agradável em boca....vinho redondinho, fácil de beber, final menos persistente
VINHOS ITALIANOS
Collemattoni Brunello de Montalcino 2008: Experimentei só a safra 2008; saborosíssimo Sangiovese que é produzido e gerenciado por uma pequena família e de produção limitada.
Mesmo barricado não menos de 30 messes em carvalho esloveno é fácil de beber e esta no ponto agora, bem balanceado, nariz elegante que solta aromas a frutos vermelhos e pretos e no palato as caraterísticas tipicas dos Sangioveses...super frutado que cai bem com muitas comidas.
Com certeza me perdi muitos vinhos excelentes...mas vamos falar dos que sim degustei e gostei:
VINHOS FRANCESES: testei vários e fiquei impressionado gratamente com os de Jean Louis Trocard
Clos de la Vieille Eglise 2011 é um blend de Merlot e Cabernet Franc...
Ocupando só 1,5 hectare em Pomerol este vinho passa uns 20 messes em barricas francesas de primeiro uso.
É um vinho sutil, elegante., refinado, a frescura aportada pelo Cabernet Franc encorpa ainda mais o produto final. Nariz intensa, cheia de frutos pretos.
Em boca é guloso, complexo, sedutor...com final persistente, pedindo mais.
Vai evoluir em garrafa...tem grande potencial de guarda.
Chateau Franc La Rose 2011 é outro blend de Merlot e Cabernet Franc.
É um Saint Emilion Grand Cru e me impressionou bem menos, não tão potente em boca e sem a sutileza e refinamento do Eglise.
Chateau La Croix Bellevue 2009 Um Lalande de Pomerol gostoso, mais leve, um blend de 50% Merlot e 25% de C.Sauvignon e C.Franc.
Passa 14 messes em barricas de primeiro e segundo uso, de bom preço na França, na faixa dos 15 a 20 Euros, não quero nem imaginar o preço aqui no Brasil.
Para agendar e degustar lá, boa opção nessa faixa.
Gostei bem mais do Chateau Croix de Rambeau 2009, um d.o.c Lussac- Saint Emilion, um grande Merlot com pequena contribuiçao de 10 % de Cabernet Franc; passa 14 messes barricado.
Na mesma faixa de preços que o anterior, em nariz é convidativo, soltando bons aromas a frutos vermelhos. Bem agradável em boca....vinho redondinho, fácil de beber, final menos persistente
VINHOS ITALIANOS
Collemattoni Brunello de Montalcino 2008: Experimentei só a safra 2008; saborosíssimo Sangiovese que é produzido e gerenciado por uma pequena família e de produção limitada.
Mesmo barricado não menos de 30 messes em carvalho esloveno é fácil de beber e esta no ponto agora, bem balanceado, nariz elegante que solta aromas a frutos vermelhos e pretos e no palato as caraterísticas tipicas dos Sangioveses...super frutado que cai bem com muitas comidas.
Bellini Comedia 2010: Gratíssima surpresa!
Este rosso toscano blend de 50% Sangiovese, 35% C.S. e 15% Syrah e que passa só 8 messes em tanques de inox e 3 engarrafado antes de sair a o mercado é explosivo em boca , aveludadinho, com bom aftertaste.
No buquet solta ameixa e só um toque de baunilha, bem leve...surpreendentemente elegante para um vinho tão pouco estacionado.
Para beber a garrafa inteira duma vez só.
Il Pozzo Chianti Rufina Riserva 2011: Este Sangiovese com pequenos aportes de Canaiolo e Colorino passa 24 messes em barricas de carvalho e mais outros seis em garrafa.
Duma cor rubi escura, se apresenta no buquet soltando especias e frutos vermelhos, talvez não na medida esperada, mas isso porque pode e deve evoluir ainda em garrafa.
Herbáceo no palato, bom equilíbrio de fruta e madeira mas não esta no ponto ainda, um pouco rustico para ser bebido já, mas sem duvida um vinho com grande potencial de evoluçao e bom de guarda e no qual valeria a pena investir para ter umas garrafas na adega, e ir abrindo elas ano a ano, apreciando a sua maturidade. Final persistente.
Na faixa dos 15 Euros na Europa, muito bom RPQ comprando lá.
VINHOS ESPANHOLES
Apreciei os da Bodega Bleda, que baseiam seus produtos na casta Monastrell, bem caraterística da região. o sul este do pais.
O Pino Doncel Cinco Meses 2012 chegou com toda a pompa pelos premios recebidos de esta mesma safra.
Este blend 50% Monastrell, 30% de Syrah e o 20 restante de Petit Verdot oferece uma cor cereja bem viva, nariz intensa, boca gulosa, bem frutada com um deixo doce no final que harmonizaria e muito bem com aperitivos salgados e queijos duros, gordurosos e maturados.
Convidativo, e de preco bacana, barato lá na Espanha.
Castillo de Jumilla Reserva 2009: Este Monastrell con aporte dum 10% de Tempranillo que passa 24 messes barricado e mais 18 em garrafa antes de sair ao mercado oferece uma nariz de frutos vermelhos bem maduros, quase em compota e sutis toques de torrados e baunilha.
Em boca é cativante, complexo, carnudo, taninos amáveis...fiquei pensando o que meia hora mais de oxigenaçao tivessem entregado a este surpreendente Monastrell.
VINHOS ARGENTINOS:
Nao testei tanto, pois consumo eles todos os dias e fui na feria só no primeiro dia, mas gostei particularmente de dois para comentar aqui:
Vinha Amalia Reserva Malbec 2011: vinho que passa só 8 messes barricado, se apresenta duna cor vermelha intensa com alguns tons roxos.
Nariz plena de frutos vermelhos, no palato é fresco, voluminoso, ameixa bem presente e sutis toques amadeirados.
Bom equilibrio entre madeira e fruta...desconheço o preço de venda aqui no Brasil e se ele ja é importado aqui.
Cavas Don Nicasio Bonarda 2011 de Bodega Iaccarini: Uva da qual escerevi pouco e cada dia estou me surpreendendo mais com o que ela pode entregar num blend (parceira ideal do Malbec) ou, neste caso, mostrando soazinha sua propria personalidade neste grande produto da Bodega Iaccarini.
Com a consultoria do o guru Michelle Rolland, este Bonarda de alta gama do sul de Mendoza é sedutor, complexo, com bom equilibrio entre fruta e a madeira produto dos 14 messes estacionado.
Nariz plena de frutos pretos e um deixo de canela e baunilha...em boca é persistente, elegante...fiquei com vontade de beber uma taça inteira...nao faltara oportunidade em breve.
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