sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

GRAN MALBEC DE ANGELES 2014

 UM MALBEC PARA SE APAIXONAR 


Tem vinhos para todos os gostos, jovens, maduros, de guarda, com nariz mais ou menos expressiva, que passam ou não por barrica, de final curto, médio ou comprido, de regiões mais ou menos frias, de distintas alturas e tem OUTRA categoria de vinhos, os QUE EMOCIONAM...este é um deles.

Um malbec ao qual tinha tomado a placa numa degustação o ano passado em JA (Buenos Aires) e que aproveitei para me aprovisionar de 4 garrafas para serem abertas em distintos tempos, diversos anos talvez se a ansiedade e o desejo não falam mais alto...uma delas a abri agora e as sensações foram maravilhosas, melhores ainda que naquela degustação.

Levou um tempinho (curto) para se abrir por completo e me fazer apaixonar ao segundo gole.
Algo de couro em nariz que não atrapalha, especiada, frutada.

Em boca se faz difícil descrever o carrossel de sensações a que te transporta: é fluido sem ser ligeiro, é redondo sem ser "gordinho", com uma perdurabilidade em boca admirável; Muito fácil de beber, perigosamente fácil.

Eu não coloco a qualquer vinho o rotulo de aveludado, que é o tipo de vinho que mais me faz suspirar ( a ultima vez que o coloquei foi para o Teho de "ruivo" Sejanovich), mas este fez por merecer.
São poucos os que conseguem esse passo sedoso em boca, carvalho para dar corpo sem ser para nada invasivo, fruta presente e dominante sem converter ao vinho em enjoativo.

Imagino a sua evolução em garrafa e nao quero nem imaginar como ele estará num ano ou dois.

Um vinho custoso (na faixa dos 1200 pesos lá) , mas não caro pelo que entrega.


Um vinho para beber de a litros...resumindo, como fugiu o  num tweet ha um par de dias...UM VINHO DO C...





 UN MALBEC PARA ENAMORARSE 

Hay vinos vinos para todos los gustos, jóvenes, maduros, de guarda, con nariz más o menos expresiva, que pasan o no por madera, de final corto, medio o largo, de regiones más o menos friás de distintas alturas, y hay OTRA categoría de vinos, los VINOS QUE EMOCIONAN...éste es uno de ellos.

Un malbec al que le habia tomado la patente el año pasado en una degustación en JA, y del cual me aprovisioné de 4 botellas para ser abiertas en distintos tiempos, distintos años talvez si la ansiedad y el deseo no me juegan una mala pasada...una de ellas la abrí ahora y las sensaciones fueron maravillosas, aúin mejores que en aquella degustación. 

Le llevó un tiempito (corto) para abrirse por completo y enamorarme al segundo sorbo.
Algo de cuero en nariz que no molesta, especiado, frutado.

En boca se hace dificil describir el carrousel de sensaciones a la que te transporta: es fluido sin ser ligero, es redondo sin ser gordito, con una perdurabilidad en boca admirable; Muy facil de beber, peligrosamente facil.


No a cualquier vino le coloco la gran etiqueta de aterciopelado, que es el tipo de vino que más me hace suspirar (la última vez lo había hecho con el Teho del Colo Sejanovich), pero éste se lo ganó.
Son pocos los que consiguen ese paso sedoso por boca, madera para dar cuerpo pero sin ser para nada invasiva, fruta presente y dominante sin converitr al vino en empalagoso.

Imagino su evolución en botella y si está así ahora no quiero imaginarme en uno o dos años.

Un vino costoso, pero no caro para lo que entrega.

Un vino para tomar y tomar...resumiendo, como se me escapó el exabrupto en un tweet hace un par de días, UN VINO DE LA SAN PUTA.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

BLANCHARD Y LURTON GRAN VIN 2016

 MEU BRANCO DO ANO 


Tinha ouvido falar e muito deste vinho; Projeto de dum argentino e um francês, os dois de grandes famílias vinícolas em Mendoza e Bordeaux que acreditaram no potencial do terroir do Vale de Uco para a produção de grandes vinhos brancos.
As expetativas eram grandes, enormes diria, sobre este blend inusual de uvas, maioritariamente tocai, mas com bons aportes de Viognier, Pinot gris e Chardonnay.
Ele não só não defraudou nem um pouco, mas que conseguiu atingir o patamar dos meus brancos preferidos na Argentina.

Nariz complexa, bem floral, frutada e adocicada (mel) e uma boca, vou te falar, que vai mudando taça a taça, te entregando tudo o que você espera dum grande branco e mais.
Fluem os cítricos e a fruta, uma mineralidade sem excessos, fresco mais do que untuoso, um vinho delicadíssimo e equilibrado..vinho para não ser bebido extremamente frio.

Sutileza e elegância a cada gole, um vinho que não te entedia nunca.
Vinho perigosamente aditivo, a um preço (hoje) de 15 u$ lá, um rpc extraordinário.


 MI BLANCO DEL AÑO 



Había oido y mucho sobre este vino; Proyecto de un argentino y un francés, los dos de grandes familias bodegueras, uno de Mendoza y otro de Bordeaux, que creyeron en el potencial del terroir del Valle de Uco para la producción de grandes vinos blancos.

A s expectativas eran grandes, gigantes diría, sobre este blend inusual de uvas, mayoritariamente Tocai con buenos aportes de Viognier, Pinot Gris y Chardo.
No sólo no defraudo ni un poco, sino que consiguió alcanzar el nivel de mis blancos preferidos en Argentina.

Nariz compleja, bien floral, frutada y sucrosa (miel) y una boca que va mutando copa a copa entregando todo lo que se espera de un gran blanco y todavía más.

Fluyen los cítricos y la fruta, una mineralidad sin excesos, y fresco más que untuoso, un vino delicadísimo y equilibrado...un vino para no beberlo extremamente frío.

Sutileza y elegancia a cada sorbo, un vino que no te cansa nunca.
Vino peligrosamente adictivo, a un precio (hoy) de 15 dólares, un rpc extraordinario.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

GRAN ENEMIGO 2013 AGRELO - CABERNET FRANC

  MEU VELHO/NOVO GRANDE AMIGO   



Vinícola criada em 2007 e que tinha tudo para dar certo: Um referente indiscutível da industria como Alejandro Vigil se juntando com Adrianna Catena para fazer um projeto próprio, fora de Catena Zapata ao que o chamaram Aleanna.

Tive a sorte de experimentar no único Premium Tasting celebrado aqui no Brasil em 2014 a safra 2010 e tinha ficado chocado com a catega deste vinho...escrevi isto aquela vez: 

"Este Cabernet Franc é delicioso, elegante, sofisticado e com um final de boca de filme!. 
A amabilidade do Cabernet Franc encontrou em Agrelo um terroir para expressar a sua fineza e na mão do Ale uma ferramenta genial, um parceiro de luxo para crescerem juntos na Argentina. 
Ainda não testei o mesmo vinho que ele faz em Gualtallary, um outro terroir próximo e a mais altura ...agendado também para a viagem".



A safra 2013 desse vinho de Gualtallary que não tinha testado foi pontuado o ano passado pelo guru Robert Parker com 100 pontos, sem precedentes para um vinho de Sul America. Os 100 pontos dispararam a febre dos consumidores e naturalmente os preços.
Safra do mesmo ano e custando a metade, esta este "irmão" do famoso, feito pela mesma vinícola e pelo mesmo enólogo em outro terroir: Agrelo, aquele safra 2010 que tinha me voado a peruca em 2014.


Este 2013 é um poema, duma elegância e dum equilíbrio surpreendentes!! 
Intenso, herbáceo, bem frutado mas com um passar por boca elegante, distinguido...difícil não matar a garrafa duma vez só. 
Taninos aveludados, complexidade em boca, vinho que não se parece a outros, com personalidade própria.
Sofisticação, personalidade, final de boca apaixonante...tudo o que espero dum vinho o achei nesta garrafa do Gran Enemigo, agora no seu ponto para ser aberto.

Fica a Dica
Saúde!


               -----------------------------------------------------
 VERSIÓN EN ESPAÑOL 


 MI VIEJO NUEVO GRAN AMIGO 

Bodega creada en el 2007 y quetenía todo para que funcione: un referente indiscutible de la industria como Alejandro Vigil juntándose con  Adrianna Catena para realizar un proyecto propio, fuera de Catena Zapata y al que nombraron Aleanna.

Tuve la suerte de probar en el único Premium Tsting que se hizo aquí en Brasil en el 2014 la coosecha 2010 y me quedé shockeado con la categoria de este vino...escribí esto aquella vez:
" Este Cabernet franc es delicioso, elegante, sofisticado y con un final de película!
La amabilidad del CABERNET FRANC encontró en Agrelo un terroir para expresar su finura y en la mano de Ale una herramienta genial, un socio de lujo para crescer juntos en Argentina".


La cosecha 2013 de ese vino que no había probado fue puntuada por el gurú Robert Parker con 100 puntos, sin precedentes para un vino de Sud América; esos 100 puntos dispararon la fiebre de los consumidores y naturalmente los precios.
Una gran opción a mitad de precio es este "hermano" del famoso, hecho por la misma bodega, por el mismo enólogo en otro terroir: Agrelo, aquel de la cosecha 2010 que me había volado la peluca en el 2014.

Éste 2013 es un poema, de una elegancia e de un equilibrio sorpreendentes!
Intenso, herbal, bien frutado pero con un paso por boca elegante, distinguido...dificil no bajarse la botella de una vez.
Taninos aterciopelados, complejidad en boca, un vino que no se parece a otros, con personalidad propia.
Sofisticación, personalidad, final de boca para enamorarse: todo lo que espero de un vino lo encontré en este botella de Gran Enemigo, ahora en su punto óptimo de apertura.

Salud!