sexta-feira, 27 de outubro de 2017

THENTIO - VALLE DEL ENCUENTRO

 SURPREENDENTE MALBEC DE UCO  



Me foi dado como presente de aniversario e fiquei com certo receio no inicio, pois não conhecia nem a marca nem a vinícola.
Instalada no Valle de Uco, a vinícola Valle del Encuentro, pertenecente a Família Álvarez Giacani  produz só dois vinhos, um blend de safras, o Sapere, e este malbec ultra premium.

18 messes de barrica, carvalho francês de primeiro uso num 80%  e 20% de americano, produção de menos de 4000 garrafas, trabalho artesanal en todo o processo dão um produto diferenciado, especial, que vale o que custa.

Vinho redondo, muita fruta, carvalho não invasivo, aveludado...equlibradissimo.
No mercado argentino esta a venda a safra 2011, que trás 18 messes de barrica e 12 engarrafado, só saiu em inícios de 2015.
Para beber agora, até porque esta delicioso, mas com alto potencial de guarda, pra quem saber esperar.
Vinho que lá custa uns 125 reais, preço que imagino difícil para algum importador aqui se interessar, mas é um grande vinho e não é caro pelo que oferece.

Na minha lista de compras na minha próxima visita a Argentina, se encontra só em vinícolas boutique o na tenda on-line da própria vinícola, onde é vendida em caixas de 6 unidades.


terça-feira, 17 de outubro de 2017

J.ALBERTO - BODEGAS NOEMÍA



 DELICIOSO MALBEC PATAGONICO 



Patagônia Argentina, região talvez menos conhecida pela produção vitivinícola também  produz bons vinhos e grandes exemplares; Este é um deles.
Bodegas Noemia e uma vinícola das denominadas boutique que surgiu dum projeto duma Condessa italiana e um Winemaker danês, outros "players" que acreditaram no solo e no clima patagônico para produzir bons e grandes vinhos, mas com uma ideia diferente: sem maquinas, sem bombas, tudo é feito pra procurar interferir o menos possível no produto final...como é o caso dVinícola Noemia.
Projeto, estamos  em presença  duma vinícola  diferente, que trabalha numa escala menor produzindo exemplares diferentes, únicos:tudo é claramente artesanal (a filtração por exemplo é por gravidade).

Não tomei ainda A Lisa nem o top de linha Noemía, mas comecei por este delicioso J.Armando 2006 que é praticamente um Malbec puro, pois o Merlot aparece contribuindo só num 6%; este vinho passa 10 messes estacionado, metade em barricas de carvalho de primeiro uso e metade em de segundo (aquelas que  se usaram para fazer o Noemía).

 Este J.Alberto seduz logo de cara com uma nariz atrativa, elegante, diferente dos Malbecs de Mendoza: frutos pretos e vermelhos sim, claro mas também toques minerais, florais, tudo combina harmoniosamente.
É  o conjunto da obra o que importa, e o que este vinho entrega já em nariz é harmonia, nenhum dos aromas invade ao outro.
Em boca passa fácil, vinho que evolui e muito uma vez aberto, complexo, se abre a cada gole....eu tomaria ele sozinho, sem comida alguma, para sentir cada uma das caraterísticas que este vinho oferece.
Um vinho diferente, caro (140 reais  em Argentina), para se dar um gusto de tanto em tanto.


Vinho importado pela Vinci aqui no Brasil, a piada sai por 240 reais.